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Quem Somos \ História completa
A ideia de construir uma rede brasileira de capacitação e apoio a quem faz rádio por um mundo mais justo surgiu no encontro de capacitadores em rádio da América Latina e Caribe, realizado durante toda a primeira quinzena de outubro de 1994, na sede da Ciespal, em Quito, Equador. Estavam reunidos 22 capacitadores, cada um representando uma das instituições organizadoras do evento: Aler, Amarc, Unda-AL, Felafacs, Ciespal e FIJ.
Durante o processo de troca de experiências em metodologia de capacitação rádiofônica, o único brasileiro convidado para o evento, Marcus Aurélio, da Amarc-Brasil, foi estimulado a criar uma organização não-governamental que desse apoio à capacitação rádiofônica e funcionasse, num primeiro momento, como escritório de referência de redes internacionais de rádio e democracia.
Quando retornou ao Brasil, no início de novembro, Marcus buscou outras pessoas que apostassem na proposta e aceitassem trabalhar voluntariamente naquela que seria, inicialmente, a sede da Amarc no Brasil. Valéria Mendonça, jornalista, e Albina Ayala, bióloga e ambientalista, foram as pessoas que manifestaram imediato interesse na construção da Unirr ao lado de Marcus.
Já no início das atividades, em 9 de janeiro de 1995, ainda como Comissão Organizadora da Unirr, a equipe realizou as primeiras edições do Curso Comunicador Integral, com quatro meses e meio de duração. Algumas turmas já contavam com a participação de alunos cegos e participantes com outras deficiências, iniciando a política de inclusão da entidade.
Em 1995, a Unirr começou a dar treinamentos para radialistas em todo o país - principalmente nos finais de semana. Em 10 de abril de 1995, a Unirr foi uma das cinco entidades nacionais que entregaram ao Ministro das Comunicações da época, Sérgio Mota, o primeiro projeto para regulamentação das rádios comunitárias no Brasil. Em maio, a professora Silvana Lemos representou a Unirr no encontro de capacitação de capacitadoras da Rede de Mulheres da Amarc, em Quito, Equador. Nesta época, Silvana morava em Vitória e era animadora da Unirr no Espírito Santo.
Em julho de 1995, em Quito, Equador, Marcus Aurélio foi escolhido em assembleia como representante para o Brasil da Associação Mundial de Rádios Comunitárias. O encontro de representantes da Amarc tinha como objetivo criar uma rede de animadores da associação mundial. Esses representantes teriam como função organizar a Amarc em cada país, apoiar os movimentos pela democratização das comunicações e começar a promover eleições para o novo representante, num processo que duraria dois anos e que já incorporaria os sócios de cada país.
Em novembro de 1995, Denise Viola e Marcus Aurélio representaram a Unirr no ‘Festival rádioapasionados y Televisionários’ em Quito, Equador. Denise realizou dinâmicas de rádio e gênero. Marcus foi capacitador do tema programação rádiofônica.
A Assembleia Geral de fundação da Unirr aconteceu em 1º de março de 1996, no Hotel Flórida, Rio de Janeiro, RJ. Eram 25 as entidades representadas no encontro, sendo 11 associados da Unirr e Amarc, com direito a voto. Neste evento, foi eleita uma equipe de coordenação que seria responsável por preparar uma proposta de estatuto definitivo e organizar a segunda assembleia geral para o ano seguinte.
A Unirr passou a ministrar o curso Comunicador Integral também em Belo Horizonte - um sábado por mês, durante todo o ano, no Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais. Os convites para cursos pelo Brasil aumentaram ainda mais. Em média, a Unirr coordenava um curso de capacitação por mês em diferentes regiões do país. O nordeste foi a região mais visitada.
A primeira edição do curso de capacitação de jovens para o rádio também aconteceu em1996, durante todo o segundo semestre e com aulas de segunda a sexta, de julho a dezembro, em Pedra de Guaratiba, na zona oeste do Rio.
Na última semana de agosto, foi realizada em Praia Grande, litoral paulista, a Assembleia Geral de Fundação da Abraço – Associação Brasileira de rádiodifusão Comunitária. Valéria Mendonça e Marcus Aurélio representaram a Unirr no evento. A Amarc Brasil tinha 12 de seus associados no encontro.
O coordenador da Unirr representou a Amarc Brasil, em novembro de 1996, no Seminário Latino-Americano de legislação para a rádiodifusão, realizado em Pozo de Rosas, Venezuela.
Em maio de 1997, foi realizado o Segundo Encontro e a Segunda Assembleia Geral da Unirr / Amarc, com o nome "rádioapaixonados pelos Ouvintes ". O encontro aconteceu em Ouro Preto, Minas Gerais, com a participação de 60 representantes de ONGs, rádios ou associações de comunicação. Destas entidades, 21 eram associadas da Unirr e Amarc, com direito a voto.
O encontro teve o apoio da ONG Ânima, de Belo Horizonte, e da ASAV - Associação dos Servidores de Universidade de Viçosa - MG. Foi eleito o Conselho Gestor, com a presidência de Ismael Lopes, da Rádio Novos Rumos. Marcus Aurélio foi confirmado pelo plenário como representante da Amarc no Brasil por mais dois anos.
Ainda em 1997, o curso Comunicador Integral passou a ser realizada em salas de aula da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
O segundo ano do curso de capacitação de jovens ampliou as parcerias com entidades dos bairros. A Unirr atuou na capacitação de adolescentes, no segundo semestre de 1997, em parceria com entidades da Baixada Fluminense, Campo Grande e com o Criam da Penha (crianças em conflito com a lei).
Em julho de 1997, Amarc América Latina e Caribenha realizou seu segundo encontro de representantes nacionais, em Quito, Equador, com a participação do coordenador da Unirr.
Foram iniciadas, no segundo semestre, as oficinas de rádio do Projeto Nordeste - MEC e Unicef. Nesse projeto, capacitadores da Unirr passaram a dar treinamentos em 12 capitais nordestinas, no período entre outubro de 1997 e maio de 1998.
A lei das rádios comunitárias, sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em 19 de fevereiro de 1998, e a regulamentação, aprovada em 4 de junho daquele ano, tiveram como intenção encolher as rádios comunitárias já existentes e diminuir o número de instituições interessadas em criar novas emissoras democráticas. Pouca coisa ficou na lei do projeto entregue ao governo pela Unirr e por outras entidades, em 1995. O movimento das rádios comunitárias tentava reagir a mais uma tática de asfixia.
Como escritório brasileiro da Amarc, a Unirr esteve em muitos dos debates e manifestações de apoio a um novo marco legal para a rádiodifusão pública e participativa no Brasil.
O primeiro semestre de 1998 foi de intensa atividade nos cursos do Projeto Nordeste e Unicef. O curso Comunicador Integral voltou a ser promovido na sede da Unirr.
Marcus Aurélio, que já tinha atuado como capacitador na Rádio Rural de Mossoró, Rio Grande do Norte, em 1996, voltou à emissora para um trabalho de 4 dias de treinamento e assessoria, em maio de 1998. Em agosto, deu capacitação para a rede de rádios católicas do Rio Grande do Norte, na cidade de Natal.
Também em agosto, a capacitadora e coordenadora Denise Viola representou a Unirr e a Amarc Brasil no sétimo encontro mundial da Amarc, em Milão, na Itália.
Começou, no segundo semestre de 1998, a terceira temporada do Curso de Capacitação de Jovens para o Rádio foi realizado novamente com aulas diárias. As comunidades em que o curso foi promovido passaram a ser Cantagalo e Pavão Pavãozinho, Campo Grande e São Gonçalo.
Em outubro de 1998, Marcus Aurélio e Denise Viola representaram a Unirr no ‘II Festival de rádioapasionados y Televisionários’, em Bogotá, Colômbia. Marcus e Denise foram responsáveis por oficinas de programação (Marcus), locução (Marcus) e Rádio e Gênero (Denise).
O terceiro Encontro Nacional e terceira Assembleia Nacional de Sócios Unirr e Amarc - "rádioenamorados pelos Ouvintes" - aconteceu em São Paulo, capital, nas sedes da produtora Oboré Projetos Especiais e do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, de 10 a 13 de junho de 1999. A abertura do encontro emocionou os participantes: uma celebração ecumênica na igreja da Consolação.
Presentes, 90 participantes de todas as regiões do Brasil. Eram 56 entidades representadas. Destas, 31 eram associadas à Unirr e à Amarc. Foi eleito um novo Conselho, presidido por Tais Ladeira.
Marcus Aurélio concluiu seu mandato de coordenador geral, sendo substituído no cargo por Valéria Mendonça, fundadora e uma das coordenadoras da Unirr, que foi eleita por unanimidade pelo plenário. Marcus Aurélio foi confirmado como representante da Amarc no Brasil para mais dois anos de mandato. Silvana Lemos, que era animadora da Unirr e Amarc em Vitória, Espírito Santo, foi definida como coordenadora de capacitação da Unirr, até 2001.
Em julho de 1999 e em junho de 2000, Marcus Aurélio foi capacitador do curso para radialistas de emissoras comerciais e comunitárias da região sisaleira da Bahia. Promovido pelo Unicef, o curso tinha como finalidade capacitar os radialistas para desenvolverem produções que convencessem os pais a retirar seus filhos do trabalho infantil no sisal, como estratégia do PETI – programa de erradicação do trabalho infantil. O curso foi vitorioso na avaliação da regional Bahia e Sergipe do Unicef, que celebrou a redução dos índices do trabalho infantil no sisal nos anos seguintes.
O Curso de Capacitação de Jovens para o Rádio, no segundo semestre de 1999, foi realizado nas comunidades da Mangueira, Parque Proletário da Penha, Campo Grande e Parada de Lucas.
No primeiro semestre do ano 2000, foi realizada a eleição para Presidente Regional da Amarc para a América Latina e Caribe. Concorrendo com representantes de outros países do continente, Marcus Aurélio foi eleito com mais de 84 por cento dos votos dos associados da região. A posse aconteceu em agosto de 2000, em Quito. Uma crise de relacionamento entre o novo coordenador latino-americano, Oscar Peres, e os funcionários da sede de Quito provocou sérias dificuldades para o trabalho do novo Conselho da Amarc. Para poder dedicar tempo ao mandato e para não haver conflito de cargos, Marcus Aurélio deixou a representação da Amarc no Brasil e o cargo na coordenação da Unirr.
Em janeiro de 2001, Marcus representou a Unirr e a Amarc na assembleia geral da Amarc África, em Dakar, Senegal.
Em abril de 2001, com mais de 90 por cento dos votos dos associados brasileiros da Unirr e Amarc, Tais Ladeira foi eleita como a nova representante da Amarc no Brasil. A Unirr atravessou, de julho de 2000 a julho de 2002, um período de grandes dificuldades financeiras. A entidade conseguiu apenas financiamento para curso em uma comunidade no projeto de capacitação de jovens para o rádio - Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro.
A Amarc-ALC também passava por uma importante crise política e financeira. Devido aos altos custos das passagens aéreas, diminuíram também os convites para cursos pelo Brasil.
Os coordenadores da entidade começaram a receber novas propostas de trabalho em outras instituições, não contando mais com o tempo livre que utilizavam para as atividades da Unirr. Valéria Mendonça e Silvana Lemos foram convidadas a assumir importantes funções em outras instituições.
Tais Ladeira e Marcus Aurélio representaram a Amarc Brasil e e Unirr no encontro do projeto conjunto de capacitação Amarc / Aler, em Quito, Equador. O evento aconteceu em fevereiro de 2002.
Julho de 2002 pode ser classificado como o ano do renascimento da Unirr. Raquel Melo, Felipe Barreto e Daniela Lace (ex-estudantes) e Marcus Aurélio (que voltava à coordenação dois anos após ter deixado a equipe de coordenadores da Unirr) se juntaram para reorganizar a entidade e reestruturar os cursos.
A primeira providência do grupo foi buscar uma sede com aluguel mais barato e divulgar a volta do curso Comunicador Integral. No meio do ano, a Unirr se mudava de Rua Francisco Serrador para um escritório menos na Rua Almirante Barroso, no centro do Rio de Janeiro. Ficou nesse escritório até junho de 2007.
Em pouco tempo, a Unirr começou a pagar suas contas e colocar a casa em ordem. Coincidentemente, em agosto de 2002, a ONG Ceacc, da Cidade de Deus, convidou a Unirr a iniciar um curso de capacitação de jovens para criar uma rádio comunitária na região. A Unirr voltou a ser tornar uma referência em capacitação rádiofônica da sociedade civil.
Os convites para cursos voltaram a fazer parte do cotidiano da entidade, como na década de 1990. Em acordo com os representantes da Amarc na América Latina e com a representante Brasileira da Amarc, Tais Ladeira, ficou definido que a Unirr deixava de ser, em agosto de 2002, o escritório brasileiro da entidade mundial, dando oportunidade a outras associadas da Amarc.
Em outubro de 2003, em Brasília, no Encontro Nacional de Sócios da AMARC-Brasil, foi oficializada uma decisão que já estava em prática desde o início de 2002. A Unirr deixa de ser o escritório da Amarc no Brasil, deixando de ter a responsabilidade de manter a estrutura da rede internacional no país. Valéria Mendonça e Marcus Aurélio representaram a Unirr no evento.
Em 22 e 23 de novembro de 2003, Marcus Aurélio, da Unirr, e a professora uruguaia Alicia Garcia foram os responsáveis pelo curso de capacitação de jovens para o rádio em Montevidéu. Os participantes eram moradores da periferia da capital uruguaia.
Em 27 de novembro de 2003, Marcus Aurélio de Carvalho, coordenador da Unirr, foi escolhido em Brasília como um dos novos integrantes do grupo de Jornalistas Amigos da Criança. Segundo a Agência de Notícias dos Direitos da Infância, ANDI, o coordenador da Unirr foi reconhecido “por seu compromisso com a promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente”.
Marcus foi indicado principalmente, por seu trabalho na Unirr em projetos do Unicef no nordeste brasileiro.
Em 2003 e 2004, os projetos de capacitação se ampliaram. A tradição de formar talentos em casa voltou a ser uma característica da entidade. Essa vocação pode ser sentida na nova composição da coordenação e da equipe de capacitadores. Em dezembro de 2003 e setembro de 2004, foram realizadas novas Assembleias Gerais, com participação dos sócios da UNIRR no Rio de Janeiro. A missão foi votada em 2003 e reafirmada em 2004: capacitar e assessorar quem faz rádio por um mundo mais justo, igualitário e inclusivo.
Em 2003, a Unirr promoveu treinamentos para comunicadores populares em Friburgo (RJ), Recife (PE), Florianópolis (SC) e São Paulo (SP). Teve participação ativa nos encontros da Abong –
Associação Brasileira de ONG’s - e no encontro Mídia Legal, na Uerj.
Em 2004, já havia turmas do Comunicador Integral, na sede da Rua Almirante Barroso, nas manhãs (terças e quintas), noites (segundas e quartas) e nos sábados.
De 14 a 26 de julho de 2004, o coordenador da Unirr, Marcus Aurélio de Carvalho, foi o responsável pelo treinamento da equipe de brasileiros que trabalham no serviço internacional da BBC. Marcus ministrou os cursos e oficinas no prédio da BBC World, em Londres, Inglaterra.
Foi reconstruída outra parte importante do trabalho que a Unirr realizava nos anos 1990. Ex-alunos e capacitadores formaram a Rede de Animadores da Unirr - Rio. O trabalho voluntário dos animadores garantiu o sucesso da festa dos 10 anos da Unirr, realizada na Tijuca, Rio, no sábado 29 de janeiro de 2005.
Em 2005, as aulas de sábado do Comunicador Integral passaram a ser ministradas no auditório da Rádio MEC, em convênio com a emissora da EBC, Empresa Brasil de Comunicação. A Unirr continuou sendo referência para palestras sobre inclusão de pessoas com deficiência e políticas de inclusão na mídia.
De 23 de outubro a 4 de novembro de 2005, Marcus Aurélio esteve em Bonn e Berlin, Alemanha, a convite da Deutsche Welle Akademie, para ser um dos dois capacitarores do curso preparatório para radialistas e jornalistas de países de língua portuguesa que iriam trabalhar, no ano seguinte, na cobertura da Copa do Mundo 2006. Marcus, pela Unirr, deu treinamento para convidados de todos os países de língua portuguesa.
De 13 a 19 de março de 2006, Denise Viola e Marcus Aurélio representaram a Unirr, como capacitadores, no Primeiro Encontro de Rádios Comunitárias CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), na cidade de Bissau, na Guiné Bissau.
Em junho de 2007, Unirr e a agência de notícias Pulsar, da Amarc, passam a funcionar na sede da ONG Pacs, na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro, onde são realizadas as aulas do Comunicador Integral.
De 10 a 15 de novembro de 2008, Marcus (Unirr) e Gilca Resende (Pulsar) foram os brasileiros presentes no encontro de produção em rádio do PCI Media Impact, em Bogotá, Colômbia.
Em 2008 e 2009, o Comunicador Integral seguiu sendo ministrado na sede do Pacs.
Em maio de 2009, Flávia Martins representou a Unirr no encontro da capacitação para redes de notícias em Assunção, Paraguai. Em Agosto, Denise Viola e Flávia, participaram, pela Unirr, do Encontro Nacional de Associados da Amarc no Brasil, em João Pessoa, Paraíba.
Em 2010, a Unirr voltou a dar capacitação de jovens em comunidades carentes. Os cursos eram ministrados na Baixada Fluminense, em escola pública com o financiamento da Secretaria Estadual de Cultura do Rio de Janeiro.
Ainda em 2010, Lidiane Mague (da equipe de coordenação) representou a Unirr nas reuniões preparatórias do Rio de Janeiro para a Conferência Nacional de Comunicação.
De 8 a 19 de novembro de 2010, em Manaus, Amazonas, Marcus Aurélio (coordenador da Unirr) e Luciana Gabardo (conselheira da ONG), foram responsáveis, ao lado de Arno Rochol (da Deutsche Welle Akademie) pelo curso de capacitação rádiofônica para a RNA – Rede de Notícias da Amazônia. A rede é formada por rádios católicas de toda a região norte do Brasil e tem forte preocupação ambiental na cobertura jornalística. O curso foi promovido pela Deutsche Welle.
Na sexta-feira, 17 de dezembro de 2010, a assembleia geral da Unirr decidiu incorporar Arthur William, ex-estudante da ONG, à equipe de coordenação, como responsável pela representação política da instituição.
Em 2011, a Unirr segue com seus objetivos de apoiar quem faz ou quer fazer uso da comunicação oral e do rádio por uma sociedade democrática e inclusiva. De 11 a 14 de agosto, foram realizados, no Rio de Janeiro, o seminário e a assembleia geral da Amarc Brasil. Arthur William (coordenador político da Unirr), Marcus Aurélio e Denise Viola representaram a Unirr nos eventos. Na assembleia geral, Arthur William foi eleito, por unanimidade, como novo representante nacional da Amarc no Brasil. Essa eleição tem dois significados especiais para a Unirr. Primeiramente por ser a volta da ONG à representação nacional, dez anos depois de ter aberto mão deste papel, promovendo o rodízio de associados nessa função. Em segundo lugar, por ser Arthur um quadro formado também na Unirr, onde foi estudante do Comunicador Integral e de oficinas de rádio.
Em 22 de julho, Marcus Aurélio foi palestrante, em São Paulo, SP, no evento oficial de comemoração dos 20 anos da Lei das Cotas. A lei garante o direito a vagas para pessoas com deficiência no mercado de trabalho do Brasil. O encontro – com mais de 650 representantes de grandes empresas, ONG’s, pessoas com deficiência e seus familiares, foi promovido pelas principais entidades que tratam do tema no estado e contou com palestras de representantes das áreas que cuidam de inclusão nos governos municipal, estadual e federal.
Em agosto, a sede da Unirr muda para São Paulo onde vem se consolidando na cidade como referência no debate da Comunicação Democrática e sobre a Inclusão Social de Pessoas com Deficiência.
Em 20 de setembro, Marcus Aurélio deu palestra sobre inclusão no evento organizado pela Secretaria Municipal de Promoção e Desenvolvimento Social de Paulínia, SP, no plenário da Câmara Municipal daquela cidade.
Em novembro, Marcus Aurélio realizou a palestra Inclusão Social de Pessoas com Deficiência, promovida pelo Centro Paula Souza, e teve como objetivo capacitar professores da rede estadual de São Paulo sobre o tema da inclusão de pessoas com deficiência e educação.
Em dezembro, Marcus Aurélio realizou a palestra “Pessoas com deficiência e trabalho”, promovida pela Deloitte, durante a Semana da Diversidade, em Santo Amaro/SP. O público-alvo foi funcionários da empresa que convivem com deficiência e trabalham na Deloitte.
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