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No principal fórum da Reatech, com a palavra, a Unirr

 
23/4/2013

Em um dos auditórios do Centro de Exposições Imigrantes, só havia 290 cadeiras. Com quase 500 presentes, muitos ficaram de pé. Outros sentaram no chão. O peso político dos palestrantes e a relevância dos temas debatidos atraíram um público superior ao esperado. 

Era o ‘Fórum Lei de Cotas e Trabalho Decente para a Pessoa com Deficiência’, promovido pelo Espaço da Cidadania. O evento foi realizado na manhã do dia 19 de abril, como uma das partes mais importantes da agenda oficial da Reatech – Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade.

A organização Espaço da Cidadania convidou o jornalista, radialista e professor Marcus Aurélio de Carvalho para falar, no fórum, sobre a experiência da Web Rádio Vanmix, em parceria com a Unirr, que transmitiu programação diária e ao vivo, diretamente do estande 705A da Reatech.

“Pela primeira vez em sua história, a Reatech tem uma emissora de rádio com estande próprio e que entrevista gente atuante na inclusão ao longo de todo o evento. A rádio é feita por cegos, por pessoas com baixa visão e por outras sem deficiência visual. Todos trabalharam em permanente metodologia inclusiva”, celebrou Marcus, provocando aplausos dos presentes.

No palco, diante do plenário lotado, o diretor executivo da Unirr também deixou claro o pensamento da ONG sobre a lei das cotas.

Marcus Aurélio costuma dizer em suas palestras para gestores e funcionários de empresas de grande porte que é necessário substituir a lógica da ‘cota pela cota’, muito praticada nas empresas brasileiras, por uma política permanente do que ele chama de ‘a cota dos bem cotados’: uma estratégia de recursos humanos e inclusão que privilegia a qualidade no recrutamento, critérios claros de seleção, qualificação com capacitação interna e perspectivas de plano de carreira para as pessoas com deficiência nas organizações.

Para tratar do ‘Ano Ibero-americano para a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho’ e de outros temas do fórum, participaram Antônio José Ferreira, secretário nacional de promoção dos direitos da pessoa com deficiência (governo federal), Linamara Rizzo Battistell, secretária estadual dos direitos da pessoa com deficiência em São Paulo; Rosinha da Adefal, deputada federal por Alagoas e integrante da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; Mara Gabrilli, deputada federal por São Paulo, atuante em diversas frentes pela inclusão no Congresso Nacional; e Ricardo Tadeu Marques da Fonseca, desembargador do Tribunal Regional do Trabalho no Paraná.

O tema mais polêmico abordado pelos palestrantes foi a propostas da CNI – Confederação Nacional da Indústria - para a Lei de Cotas. Essas propostas integram parte dos 101 itens do documento da CNI chamado de ‘Propostas para a Modernização Trabalhista no Brasil’.

De um modo geral, a proposta da indústria, lida, em plenário, por um técnico da CNI, não agradou. Ricardo Tadeu Marques da Fonseca (cego), desembargador do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná e uma das maiores autoridades no Brasil em direitos das pessoas com deficiência, chamou a texto da CNI de ‘Propostas para a Precarização Trabalhista no Brasil’. "Se os dirigentes da CNI quisessem mesmo debater conosco, teriam enviado um representante com poder de decisão e não apenas um técnico para se limitar a ler as propostas deles", concluiu o desembargador, com total apoio dos presentes. 

Outros temas debatidos pelo ‘Fórum Lei de Cotas e Trabalho Decente para a Pessoa com Deficiência’ foram: o poder legislativo e o direito ao trabalho das pessoas com deficiência; 'cumprimento da Lei de Cotas pelos fornecedores de órgãos e empresas públicas'; a 'fiscalização da Lei de Cotas no Brasil frente às novas orientações do Ministério do Trabalho e Emprego'; e 'o poder judiciário e o direito ao trabalho da pessoa com deficiência'.

Descrição da foto para pessoas com deficiência visual que visitam nossa fan page da Unirr: de pé, Marcus Aurélio de Carvalho, da Unirr, fala para o plenário lotado, com representantes das mais variadas entidades de pessoas com deficiência. Ao fundo, tradutora de Libras – a Língua Brasileira de Sinais.

 
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