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NOTÍCIAS

Cegos e cadeirante são repórteres na Avenida Paulista

 
4/10/2012

Sinal aberto para quem?


Os estudantes da turma da noite da Unirr - União e Inclusão em Redes e Rádio - testaram a acessibilidade para as pessoas com deficiência no caminho do 'Shopping Center 3' até a sala da Unirr no Conjunto Nacional, um dos principais pólos comerciais e culturais da cidade de São Paulo. 

Felipe Augusto Diogo (cego) e Eliane Vieira (cadeirante) fizeram a reportagem no dia 4 de setembro. O câmera foi Éber Anacleto, também cego. O desafio: Felipe empurrou a cadeira de Eliane ao atravessar a Avenida Paulista em um dos horários de maior movimentação. Eliane funcionou como 'os olhos de Felipe'. Em seguida, testaram as dificuldades em utilizar os elevadores do prédio do Conjunto Nacional para chegarem à sala da Unirr, no oitavo andar do prédio.

A reportagem foi produzida na aula de edição de vídeo, realizada no curso Comunicador Integral da Unirr. Os estudantes que não são cegos -- Luiza Amad, Marcos Beltramin, Adriano Moreno, Leandro Menchik - participaram da gravação como editores, produtores e roteiristas. A aula do professor Ricardo Gouveia contou também com o apoio de Luciana Gabardo e Vanda Regina, da equipe de coordenação da Unirr.

Após as gravações, os participantes definiram coletivamente, na sala de aula, com orientação de Ricardo, como seria montado o roteiro da reportagem.

Nos grandes meios de comunicação, as pessoas com deficiência, na maioria dos casos, ainda são tratadas como responsáveis apenas pelas tarefas de bastidores, como atender ouvintes, apoiar produtores, fazer rádio escuta, etc. Na sociedade inclusiva, como costuma dizer o diretor executivo da Unirr, Marcus Aurélio de Carvalho, os meios de comunicação terão que trocar a política da ‘cota pela cota’ por uma prática cotidiana da ‘cota dos bem cotados’. 

Esse novo cenário se constrói com qualificação profissional das pessoas com deficiência e com a mudança de postura das empresas, que deverão, na busca de uma sociedade inclusiva, romper com todo tipo de preconceito e assistencialismo.

Acompanhe o vídeo com o trabalho dos estudantes.

 

 
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